Deveria ser a “sorte” a condicionar a garantia de igualdade no atendimento dos serviços públicos e privados em Portugal? Essa é a pergunta que norteia o projeto MAL ME QUER, BEM ME QUER, da Casa do Brasil de Lisboa, em parceria com a CRESCER – Associação de Intervenção Comunitária, o GAT – Grupo de Ativistas em Tratamento e o GABIP – Almirante Reis.
O grupo desenvolveu um livro com relatos de pessoas que passaram por experiências de dificuldades durante o processo de integração em Portugal. A reflexão sobre as diferentes histórias trouxe à tona algumas das barreiras no acesso a direitos básicos para o exercício da cidadania.
As diversas línguas faladas, dinâmicas de comunicação e padrões culturais são alguns dos fatores que afastam os(as) recém-chegados (as) das informações necessárias para a sua inclusão. Além disso, as normas e procedimentos do país nem sempre são explícitas e sistematizadas de forma a facilitar a compreensão.
Partindo de casos concretos, o projeto MAL ME QUER, BEM ME QUER também enfatiza boas práticas e busca contribuir para a melhoria no sistema, com ideias e propostas que permitam superar múltiplas discriminações em relação aos(às) imigrantes, sejam elas ligadas a nacionalidade, gênero, etnia ou classe social.
Confira abaixo o material em PDF.